sexta-feira, 17 de junho de 2016

FUTEBOL DE BOTÃO TAMBÉM É COISA PRA ROQUEIRO

Arquivo/Botões Clássicos


















Já pensou marcar um gol com um time de futebol de botão da sua banda favorita de rock? Foo Fighters, Iron Maiden FC?

É isso mesmo. A ideia de criar a marca Botões Clássicos, produção de times de futebol de botão de bandas de rock partiu de Luciano Araújo, na época da Copa do Mundo de 2014. A intenção era resgatar uma brincadeira dos tempos de criança. 

O nome "Clássico" remete ao termo usado nos grandes jogos e também para os grandes sucessos de parada. Então, tudo a ver!

Roqueiro de coração e boleiro frustrado, Luciano quis fazer algo que juntasse duas grandes paixões de sua vida: rock e futebol. "A ideia não veio de uma banda em específico, porque eu gosto de muita coisa no rock and roll. Acontece que bandas como The Who, Beatles, Rolling Stones, Guns, AC/DC e Pearl Jam sempre me inspiraram", explica Luciano.

Durante a produção, ele procura sempre explorar um detalhe visual das bandas ou alguma referência à algum disco específíco. 

Com alguns modelos disponibilizados em catálogo no site, Luciano conta que se uma pessoa quiser encomendar botões de outra banda, as possibilidades são infinitas: "Existem muitas bandas que ainda não entraram no catálogo, mas se tiver alguma sugestão, pode avisar".

Um time custa em média 60 reais. Completo, com goleiros, palheta e bolinha pastilha. Os botões mais procurados não são tão difíceis de imaginar: Beatles, Stones, AC/DC e Iron Maiden.

Jogo de times de futebol de botão dos Beatles e
 dos Rolling Stones (Arquivo/Botões Clássicos)














Luciano sempre foi fã de futebol e rock, mas o design nunca ficou de lado. Já trabalhou como designer da revista Placar e também da FUT!, do grupo carioca LANCE!. Então resolveu unir esse tridente de paixões com os botões, que sempre fizeram parte de sua vida, herança de pai e avô.

Para quem tem dúvidas se crianças de hoje em dia gostam de jogar futebol de botão, Luciano responde: "Depende muito dos pais, do interesse e da paciência para ensinar. Mas as crianças estão voltando a jogar. O futebol de botão é eterno!'. 

Com planos maiores e planejamento de prosseguir com o trabalho, vem novidade por aí na Botões Clássicos. Isso porque está sendo oficializada a produção de time de futebol de botão para uma famosa banda de rock brasileira. Mas por enquanto é surpresa! 

Recentemente, a marca realizou um evento no Rio de Janeiro em parceria com um pub onde os times escolhidos para a brincadeira tinham que ser as bandas. Em julho, próximo ao Dia Mundial do Rock (13), a ideia é fazer o primeiro torneio Botões Clássicos com bandas de rock.

Evento de futebol de botão em um pub no 
Rio de Janeiro(Arquivo/Luciano Araújo)















Para conhecer melhor a Botões Clássicos, acesse: botoesclassicos.com.br

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* Por Gustavo Magnusson e Marina Fiori

quinta-feira, 16 de junho de 2016

PAIXÃO MOVE FUTEBOL DE BOTÃO NA REGIÃO DE CAMPINAS

Amigos se reúnem em clube do bairro Vila Nova, em Campinas,
para jogarem futebol de botão (Crédito/Gustavo Magnusson)














O futebol de botão, também conhecido como futebol de mesa, é uma tradição que permanece viva até os dias de hoje. Embora para muitos uma simples brincadeira, a modalidade conta com torneios oficiais no Brasil inteiro. No Estado de São Paulo, a federação de futebol de mesa possui 16 clubes ativos filiados.

Na região, um exemplo é o Clube do Botão de Campinas, sediado no bairro Vila Nova, próximo a Lagoa do Taquaral. O clube funciona junto a uma corporação musical e atualmente conta com cinco botonistas federados. Um deles é o diretor geral, Ricardo Nardy, membro fundador do clube 10 anos atrás.

Segundo Nardy, o que motivou a criação da associação foi a paixão pela modalidade, que vem desde o começo da década de 70: “Jogo futebol de botão desde que tenho 7 anos. A gente reunia os amigos e se divertia com o Estrelão, que era o nome da mesa produzida pela marca de brinquedos Estrela. A Revista Placar também trazia símbolos para a gente recortar e colar no botão. Era uma época em que o Brasil tinha grandes craques e ídolos, diferente do que acontece hoje”.

O Clube do Botão promove torneios internos abertos ao público todas as quartas-feiras, a partir das 19h30. Para quem se interessar em competir oficialmente pela instituição, basta se associar e contribuir com uma mensalidade de 20 reais. 

Americana é outra cidade da região que conta com um clube filiado à Federação Paulista de Futebol de Mesa: o Flamengo de Americana. 

Antonio Carlos Sammartino, 50, é sexto colocado no ranking estadual de masters (composto por botonistas acima de 45 anos) e disputa torneios oficiais pela equipe. No mês de maio, ele participou do Campeonato Brasileiro de Futebol de Mesa, em Botucatu.

“É somente a paixão pelo botão que me leva a jogar torneios oficiais, porque não ganhamos nada com isso. Pelo contrário, a gente tem que bancar viagem, hotel, alimentação e taxa de inscrição”, explica Sammartino.

Mesmo assim, segundo ele, a organização do futebol de botão cresceu bastante no Brasil nas últimas décadas, principalmente com a padronização de bolinhas, traves e mesas. A preocupação, no entanto, é com o futuro da modalidade, ameaçada pela tecnologia.

“O videogame e o computador são muito imediatistas, dependem muito mais de raciocínio rápido do que de estratégia. É raro encontrar uma criança que goste de jogar botão hoje em dia, porque ela vai achar um negócio lento e monótono”, lamenta Antonio Sammartino. 

Antonio Sammartino (à esquerda) é botonista federado há 31 anos
(Crédito/Gustavo Magnusson)














Para Ricardo Nardy, o esporte corre o risco de deixar de existir a médio e longo prazo: “A tecnologia veio para ajudar, mas atrapalha nessa parte lúdica da coisa. Se não houver incentivo, o futebol de botão corre o risco de entrar em extinção”.

SAIBA MAIS: 
O futebol de mesa é jogado em cinco modalidades. No Estado de São Paulo, é usada a Regra 12 Toques:
Tempo de Jogo: 2 tempos de 10 minutos
Número de Toques: 12 coletivos e 3 individuais, no máximo
Campo: 1,8 x 1,2 m
Botões: 3,5 a 6 cm (diâmetro)
Bola: esfera de feltro de 1 cm (diâmetro)
Traves: 12,5 x 5 cm
Goleiro: 8 x 3,5 cm

HISTÓRIA:
Autor do primeiro livro de regras oficiais em 1930, o músico e publicitário campineiro Geraldo Cardoso Décourt é considerado o pai do futebol de botão no Brasil. Há 15 anos, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, proclamou a data de nascimento de Décourt, 14 de fevereiro, como o Dia do Botonista. Além disso, desde 1988 o futebol de botão é reconhecido oficialmente como uma modalidade esportiva. 

E no próximo post, você vai descobrir que futebol de botão também é coisa para fãs de rock. Não perca! 

*Por Gustavo Magnusson

O ROCK QUE VEM DAS LARANJEIRAS

Arquivo/Rock Flu
















Se juntar rock com futebol já dá samba, imagine colocar o time do coração no meio?

Pois é exatamente isso que faz o programa de web rádio Rock Flu, que completou 10 anos de atividade neste ano.

Sob o comando de dois apaixonados pelo Fluminense, Gustavo Valladares e Sérgio Duarte, o RockFlu surgiu no início de 2006, depois de Beto Mayer, webmaster de um site chamado Portal da Torcida Tricolor, convidá-los para fazer um programa que unisse duas grandes paixões: o rock e o tricolor carioca.

"Na época, montou-se uma rádio online com programação 24 horas, com transmissão de jogos, resenhas, mesas redondas e alguns programas musicais. Assim surgiram o Pop Flu, o MPB Flu e o Rock Flu. O interessante é que de todas as atrações que surgiram naquele momento, apenas o Rock Flu resistiu", explica Gustavo Valladares.

Gustavo Valladares (à esq.) e Beto Mayer (á dir.)
(Arquivo/Gustavo Valladares)













E quem pensa que há toda uma equipe de produção por trás, está muito enganado. "Nós mesmos fazemos desde a captação de convidados, a escolha de setlist de cada edição, as pautas até a própria edição dos programas", revela Gustavo Valladares.

Geralmente gravado via Skype, o programa toca Rock n' Roll, Metal Extremo e até Blues.

Além da parte musical, o Rock Flu sempre recebe convidados ilustres. "Já entrevistamos gente famosa como Evandro Mesquita, Serguei e Rogério Skylab. Mas talvez as minhas preferidas sejam as que tivemos o privilégio de receber as visitas de ex-craques do Fluminense como Manfrini, atacante da época da Máquina Tricolor dos anos 70, além de Paulo Vítor e Romerito, daquele timaço do Flu da década de 80", recorda Gustavo.

E o programa não se resume somente a guitarras e chuteiras: "Já fizemos especiais com temas muito inusitados, tais como misturar rock com histórias em quadrinhos, com futebol de botão, já fizemos também edições temáticas sobre cervejas, gastronomia, sexo, automobilismo e por aí vai".

Nesse embalo, de acordo com Gustavo Valladares, são utilizados alguns produtos como estratégia de divulgação do programa, como por exemplo cervejas artesanais.

A Rock Flu Beer é uma cerveja
artesanal produzida por Sergio
Duarte em parceria com amigos
(Arquivo/Rock Flu)




















Além disso, também são produzidas camisetas que brincam com algumas estampas, incorporando temas ligados ao Fluminense a algumas bandas e capas de álbuns famosos.

É interessante ressaltar que uma das maiores bandas de rock do mundo, Rolling Stones, guarda uma relação bem curiosa com o Fluminense. Isso porque o vocalista Mick Jagger já gravou dois videoclipes na sede das Laranjeiras, o guitarrista Ron Wood já vestiu tricolor em uma foto de divulgação de uma turnê e o baterista Charlie Watts já comprou a camisa do time dias após assistir um Fla-Flu da década de 70.

"O resumo dessa história com o Rolling Stones pode ser sintetizado numa única frase, supostamente atribuída a Mick Jagger: it's only tricolor, but i like it", brinca Gustavo Valladares.

Para conhecer melhor o Rock Flu, acesse: http://www.rockflu.com.br/

* Por Gustavo Magnusson

quinta-feira, 9 de junho de 2016

A BANDA MINEIRA QUE VESTE FUTEBOL

Arquivo: Facebook/Oitenta Futebol Clube
















Rock e futebol. Convenhamos que essas duas coisas têm tudo a ver. Então por quê não uní-las e criar uma banda?

Foi exatamente isso que o grupo mineiro 80 Futebol Clube fez.

A ideia surgiu da oportunidade de tocar grandes clássicos do rock nacional da década de 80, gosto em comum dos integrantes, assim como a paixão pelo futebol.

A banda começou com os primeiros ensaios em 2005, foi tomando forma até fazer seu primeiro show, em março de 2006.

O resultado final foi uma novidade, tanto pelo gênero quanto pelo figurino: o uso de camisas de futebol durante os shows.

De acordo com o baixista Ary Marcos Soares (agachado à direita na imagem), os integrantes da banda evitam vestir camisas dos rivais mineiros, Cruzeiro e Atlético, durante as apresentações: "Fazemos isso para que não aconteçam eventuais dissabores com contratantes ou até mesmo para ninguém à beira do palco ficar clamando pelo time, como já aconteceu. Optamos por camisas de outros clubes e de outros estados. As camisas são quase sempre retrô, algumas originais, outras réplicas", explica.

Nos primeiros ensaios, a banda 80 Futebol Clube, além de Ary Marcos Soares no baixo, contava com Isaac Zeferino (agachado à esquerda) na bateria, Chrysthian Lima (em pé à direita) no vocal e Danilo Lisboa no teclado. No entanto, a banda nunca atuou com essa formação original.

No primeiro show, o tecladista Danilo não pôde participar por ser o dia da formatura dele. Com isso, quem tocou no lugar foi Bernardo Dias (agachado ao centro), membro da banda até hoje.

Dessa forma, assim como no futebol, a escalação do "time" da banda varia: participam dos shows os quatro titulares que estiverem à disposição no dia. Quando falta alguém, são chamados amigos e convidados para tocarem junto.

Essa rotatividade acontece por conta de compromissos pessoais e também por questões geográficas, já que somente um membro da banda reside em Valadares, Minas Gerais.

A banda, que se consolidou no leste e na capital mineira, já fez mais de 200 shows durante todos esses dez anos de existência. Mas um deles em específico, em novembro de 2015, uniu literalmente a proposta inicial do grupo, o "útil ao agradável", quando tocaram no casamento do atacante Fred, atualmente no Atlético-MG.

Sem pretensões autorais, a banda sempre teve a finalidade de tocar sucessos da década de 80, considerada época do ouro do rock nacional. No repertório, bandas como RPM, Legião Urbana, Ultraje a Rigor, Grafite, Dr. Silvana, João Penca, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Titãs.

Abaixo, confira apresentação da banda 80 Futebol Clube, tocando um dos maiores sucessos das banda Legião Urbana, "Tempo Perdido".


*Por Gustavo Magnusson e Marina Fiori

sábado, 4 de junho de 2016

O MÚSICO PALMEIRENSE QUE PRODUZ GUITARRAS DE TIMES DE FUTEBOL

Arquivo/Ricardo Moreira

















Além de músico e professor, Ricardo Moreira também pode se considerar inventor.

Natural de Santo André, ele produz desde o ano passado corpos de guitarra no formato de escudos de times de futebol. "Eu sou um autodidata dessa geração de assistir tudo pelo Youtube e aprender a fazer as coisas. No caso da guitarra, minha intenção era fazer uma Telecaster normal, mas na hora que comecei a colocar a serra na madeira, não sei de onde veio a ideia, cortei no formato do símbolo do Palmeiras, que é meu time de coração", explica Ricardo.

E não é que deu super certo?

Ricardo foi a fundo na confecção da guitarra, nomeou-a de "Les Porco" - em homenagem a famosa guitarra Les Paul, da marca Gibson - e ainda levou o exemplar para a Associação dos Inventores de São Paulo, localizada no bairro Perdizes, na capital paulista. Lá, Ricardo conseguiu patentear a ideia e ainda teve sua guitarra colocada em exposição no Museu das Invenções, na sede da organização.

Semanas depois, Ricardo produziu a segunda guitarra de time de futebol. Dessa vez, o distintivo do Santos serviu de inspiração."Escudos de equipes como Santos, Ceará e Ponte Preta tem um formato ergonômico, bem interessante pra tocar o instrumento", revela o inventor.

Ricardo Moreira já produziu corpos de guitarra de escudos de
times como Santos, Corinthians e Palmeiras, cada modelo
em um formato diferente (Arquivo/Ricardo Moreira)


















O trabalho de Ricardo na produção das guitarras é totalmente artesanal e cada unidade leva cerca de duas semanas ficar pronta. Só que sozinho, não dá conta de produzir em larga escala.

De acordo com ele, pedidos e encomendas não faltam. "A torcida do São Paulo é a campeã, mas também já recebi pedidos de torcedores do Botafogo, do Atlético-MG e do Ceará. Público pra consumir sem dúvida existe", conclui.

Por causa disso, Ricardo está à procura de empresários que topem investir no produto. Ele também já tentou entrar em contato com os próprios clubes de futebol a respeito do negócio, mas até o momento não obteve sucesso em levar o empreendimento adiante. "Entrei em contato com o marketing da Ponte Preta, mandei e-mail para o Guarani, mas dificilmente o pessoal responde", lamenta.

Para ver um dos exemplares do instrumento em ação, assista ao vídeo abaixo, em que o próprio produtor das guitarras, Ricardo Moreira, toca a canção "O que é do Hómi o Bixo não Cómi":


*Por Gustavo Magnusson

Se você quiser ouvir a entrevista na íntegra com Ricardo Moreira, acione o player abaixo:

O FUTEBOL NA VIDA DO GUITARRISTA FRED NASCIMENTO

Arquivo/Fred Nascimento















Alfredo Nascimento, conhecido no meio artístico como Fred Nascimento, é um dos grandes expoentes da geração do rock brasileiro que explodiu nos anos 80. 

Cantor, compositor e guitarrista, Fred Nascimento participou da gravação de discos de três das principais bandas nacionais da época: Legião Urbana, Barão Vermelha e Capital Inicial. 

Ele foi, por exemplo, o guitarrista de apoio da Legião Urbana no álbum As Quatro Estações Ao Vivo, gravado em agosto de 1990, no estádio Palestra Itália, em São Paulo.

Além disso, recentemente, Fred Nascimento participou do show de abertura do Rock In Rio 2015, em homenagem aos 30 anos do festival. Ele subiu ao palco junto de outro músico, Renato Rocha, em uma apresentação que pode ser conferida no vídeo abaixo. 


Além da música, o futebol sempre esteve presente na vida do carioca Fred Nascimento. Isso porque seu pai foi jogador profissional do Olaria nos anos 40. “Meu pai, Darcy, foi um lateral-direito maravilhoso, jogou contra Pelé, Nílton Santos e Garrincha. Seu Edevair, pai do Romário, um dia me fez chorar, disse que era muito amigo do meu pai e que ele era craque”.

Fred até tentou seguir os passos do pai, mas a guitarra venceu o duelo com as chuteiras. "Tentei seguir carreira de jogador, cheguei até ser indicado para o América aos 17 anos, mas foi ao mesmo tempo da música....e a música venceu", explica. 

Mais do que isso, o pai de Fred Nascimento, vascaíno roxo, viu o filho ter o coração fisgado pela magia do Flamengo.

A paixão de Fred pelo rubro-negro começou no início da década de 70, antes mesmo da chegada de Zico à Gávea: "Minha paixão pelo Flamengo começou com: Sidnei; Murilo, Washington, Reyes e Paulo Henrique; Zanata e Liminha; Doval, Nei, Fio Maravilha e Arilson", escala sem hesitar.

O músico nunca foi ao Maracanã depois da reforma para a Copa do Mundo de 2014, mas revela que viveu momentos mágicos e inesquecíveis no velho estádio: “Eu era geraldino, só ia na arquibancada geral. Quando não tinha dinheiro, pulava o muro do Maracanã pra assistir os jogos. Já vi 140 mil pessoas lá".

Para ele, um dos jogos mais marcantes foi a segunda partida da final do Campeonato Brasileiro de 1980, quando o Flamengo venceu o Atlético Mineiro por 3 a 2, com gol do título marcado por Nunes.

E não são apenas memórias de seu time do coração que Fred Nascimento guarda. Ele também relembra jogos marcantes que assistiu da seleção brasileira direto das arquibancadas do Maracanã: “Eu fui num Brasil x Argentina que o Romário deu caneta no Maradona, estive também na despedida do Garrincha da seleção”

PELADA COM RONALDO

Há mais de 30 anos, Fred Nascimento joga peladas no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, no clube de futebol amador de Chico Buarque, o Polytheama. Lá, Chico recebe amigos do mundo artístico e também dos gramados para bater uma bola. "Eu fui convidado pra jogar em 1980, um ano depois que o campo foi inaugurado. Chico Buarque era meu colega de gravadora, a Polygram", destaca Fred. 

Meses antes da Copa do Mundo de 2002, o guitarrista enfrentou Ronaldo Fenômeno no Polytheama: "Joguei contra ele na primeira pelada dele depois de se recuperar da pior das contusões que teve. Logo depois foi pentacampeão do mundo. Ou seja, ensinei pra ele uns truques”, brinca. 

Fred Nascimento, á esquerda, e Ronaldo Fenômeno, à direita,
em pelada no Rio de Janeiro (Arquivo/Fred Nascimento)


















* Por Gustavo Magnusson

Se você quiser ouvir na íntegra a entrevista que Fred Nascimento concedeu ao blog, acione o player abaixo:


domingo, 17 de abril de 2016

HOLLYWOOD ROCK 1975, O PRIMEIRO GRANDE FESTIVAL DE ROCK DO BRASIL

Você sabe qual foi o primeiro grande festival de rock no Brasil? 

Não, não foi o Rock in Rio de 1985! Dez anos antes, aconteceu o Hollywood Rock 1975, evento que reuniu nomes como Raul Seixas, Rita Lee, Erasmo Carlos, Flavio Venturini e Lulu Santos. 

Para saber mais sobre este festival, confira o documentário radiofônico abaixo, produzido por mim, Gustavo Magnusson, junto de meus colegas Igor Batista e Luis Otávio de Lucca, todos estudantes de Jornalismo da PUC-Campinas. 

Trata-se de um trabalho acadêmico referente a disciplina de Radiojornalismo B, sob orientação do Professor Luiz Roberto Saviani Rey.